18 de novembro de 2010

Hoje não quero falar de nada. Quero ficar quieta, sentar numa cadeira de balanço com uma xícara de chá ao lado e um bom livro pra fazer companhia. Hoje quero o silêncio dos meus pensamentos. Sonhar acordada, ir a lugares que nunca estive antes. Quem sabe eu vá para o pico de uma montanha perto das nuvens onde as águias voam solitárias. Talvez eu toque o céu só pra ver se é de verdade. Quero sentir o silêncio me acolhendo em seus braços, permanecer assim por um bom tempo sem despertar pra realidade.
                                                          Hoje é isso que eu quero!

16 de novembro de 2010

Pode entrar.

Puxe a cadeira, se acomode um pouquinho, sirva-se de palavras.
Fique à vontade para olhar, aqui é permitido expiar.
Pode roubar esses versos se quiser, mas leve junto a alma desse poeta desajeitado.
Leve um pouco desses versos desarrumados, quem sabe eles arrumem você.
Só não se esqueça da alma ela é a identidade de quem escreve.